A segunda edição do evento “Ocupar a Velga” está a decorrer esta semana na aldeia de Valezim (Seia).
Trata-se de uma atividade que pretende transformar a localidade num palco de várias propostas artísticas ocupando as ruas e os terrenos agrícolas abandonados com teatro, música, dança, circo, formações artísticas, caminhadas, sessões de leitura e cinema. A “velga” é o nome dado aos campos nas encostas da Serra da Estrela onde se cultivava batata, milho e centeio. Em comunicado, a organização realça que promove a iniciativa com «a convicção de que a arte e a cultura são aliadas no combate à desertificação do território». Esta quinta-feira há sessão de leitura de poesia em voz alta, por Andresa Olímpio, é o serão tem cinema ao ar livre com “Os demónios do meu avô”, de Nuno Beato. Amanhã o dia começa a performance musical de Catapulta, seguida do espetáculo de dança “Simulacro”, de Margarida Montenÿ e Carminda Soares. A noite termina com o DJ Rakubah.
O último dia do evento inclui uma sessão de pilates conduzida por Joana Rebelo, uma oficina/conversa em que Jaime Rebelo partilha o ofício de sapateiro e o projeto de percussão “Ritmos”, de Hugo Wittmann. À noite, a última ocupação é no Terreiro Dona Luzia, com cantautora Ana Lua Caiano, Soluna e a festa de encerramento com Von-Cente. O “Ocupar a Velga” é um projeto da Produção d’Fusão, financiado pelo BPI/Fundação la Caixa, Direção-Geral das Artes, Câmara de Seia, Junta de Freguesia de Valezim e Associação Vallecinus Cultura e Desporto, com o apoio do Clube Recreativo e Educativo Valezinense, Associação de Arte e Imagem de Seia e 7ª Sena (Núcleo Cinéfilo de Seia).