Cultura

38.500 pessoas foram ver exposição “Dark Safari” em Foz Côa

Escrito por Luís Martins

A exposição “Dark Safari” despediu-se do Museu do Côa e do Centro Cultural de Foz Côa com um recorde de visitantes. A primeira mostra da itinerância da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), foi vista por 38.500 pessoas desde 17 de fevereiro.

«Deste total, 45 por cento eram de origem estrangeira, o que mostra muita recetividade a este tipo de arte», realça a presidente da Fundação Côa Parque. Aida Carvalho considera que a combinação entre as primeiras manifestações artísticas no Vale do Côa, há 30.000 anos, e estas obras contemporâneas criaram um «arco cronocultural para quem procuram espaços culturais com estas características». “Dark Safari” contou com obras de Andy Warhol, Fernão Cruz, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Ana Pérez-Quiroga, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, On Kawara, Sara Bichão e Tiago Baptista, entre outros artistas. A exposição teve curadoria dos artistas Sara & André e Manuel João Vieira e resultou de uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Fundação Côa Parque e o município de Foz Côa.

A CACE é uma coleção de natureza pública, iniciada pelo Estado em 1976, através da antiga secretaria de Estado da Cultura e composta por obras realizadas em diversos suportes (pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, vídeo, instalação), na sua maioria, mas não exclusivamente de artistas portugueses. A Coleção de Arte Contemporânea do Estado chegou entretanto ao Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, que tem patente desde meados de junho a exposição “Non Finito” com obras de 48 artistas nacionais e estrangeiros.

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Luís Martins

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