O teatro continua a dominar a programação do TMG, que esta semana acolhe as peças “Tang Ping”, das Visões Úteis, e “Genoma B”, dos espanhóis Al-badulaque.
A primeira proposta está em cena na quinta-feira (21h30). Trata-se de um «western moderno sobre não ser ninguém», escrito por Ana Vitorino, Carlos Costa e Gemma Rodríguez, de acordo com as metodologias colaborativas que têm vindo a marcar o trabalho do grupo portuense Visões Úteis. Uma estação de rádio prepara um programa comemorativo de “A Guerra dos Mundos”, de Orson Welles, mas «o desejo de recriação de “uma noite de rádio, tragédia e morte” vai transformar o estúdio num campo de batalha, onde cada um tem de escolher entre lutar, render-se… ou desistir», adianta produção. A direcção é de Ana Vitorino, que também interpreta com Carlos Costa, Inês Filipe e Pedro Roquette.
No sábado (21h30) sobe ao palco “Genoma B”, uma dramaturgia que recorre ao circo, flamenco e teatro para dar vida a uma adaptação personalizada da peça “A casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca. «Angústias, Madalena, Martírio, Amélia e Adela vivem aprisionadas aos seus próprios medos e às privações impostas pela sociedade que as impedem de ser livres. O circo e o flamenco ajudarão as protagonistas a criar um mundo cheio de emoções, experiências, sofrimentos e alegrias que terminarão com um desfecho conhecido por todos», refere a produção. A adaptação e encenação são de Juan Antonio Moreno e Ángeles Vázquez e a interpretação está a cargo de Sandra Carrasco, Noemí Martinez, Vivian Friedrich, Ana Esteban, Irene Acereda, Nane Ramos e Joaquín Muñino.
“Tang Ping” e “Genoma B” no TMG
