Dezassete autores, ilustradores, músicos e contadores de histórias participam este fim de semana no primeiro festival literário “Em Nome da Terra”, que começa na sexta-feira em Melo (Gouveia).
Teolinda Gersão (na foto), Ricardo Fonseca da Mota, Mafalda Veiga, Filipa Leal, Rui Couceiro, Isabel Rio Novo, Cátia Vidinhas ou Sérgio Condeço vão estar na terra natal de Vergílio Ferreira para celebrar a palavra e a literatura e percorrer «alguns dos espaços emblemáticos» da obra do romancista. Até domingo há conversas com escritores, horas de conto, oficinas de ilustração, percursos guiados, visitas a escolas, capelas, música, teatro e um jantar literário. A obra de José Saramago e o centenário do escritor estão em destaque através de uma peça de teatro a estrear na sexta-feira, do jantar literário no sábado e da entrega, no domingo, do Prémio Literário Vergílio Ferreira 2022 a Carlos Nogueira, com o ensaio “José Saramago: a Literatura e o Mal”.
O festival termina com a cerimónia de constituição da Comissão Científica da “Casa Para Sempre – Vergílio Ferreira”, formada por académicos das principais universidades do país e especialistas na obra do escritor de “Manhã Submersa”, cuja missão é «apoiar científica e programaticamente a futura estrutura cultural» de Melo, já considerada «a aldeia mais literária de Portugal», sublinha o município de Gouveia, que organiza do festival “Em Nome da Terra”.