Cara a Cara

«Espero ser um dos primeiros jogadores da Guarda a singrar no futsal nacional»

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Escrito por Efigénia Marques
P – O Bernardo Freire foi convocado para o estágio da seleção nacional de futsal de sub-15, como foi? R – Correu bem. É sempre um orgulho estar numa seleção destas e trabalhar com vários profissionais e jogadores com muita qualidade. P – A convocatória foi uma surpresa ou já havia essa expetativa depois da participação no torneio interassociações de sub-15 pela AF Guarda? R – Já tinha sido uma surpresa ser chamado para a seleção distrital da Associação de Futebol da Guarda. Ser convocado para um estágio da seleção nacional foi uma surpresa maior. No torneio interassociações tinha visto o “mister” a avaliar os jogos e a assistir, mas nunca pensei vir a trabalhar com ele. P – Depois desta experiência, esperas vir a ser chamado novamente ou convocado para um jogo de sub-15 da seleção? Ou a concorrência é muito forte? R – Sim, a concorrência é forte. Há jogadores com muita qualidade, mas espero voltar a ser chamado. Agora o foco é trabalhar mais e ajudar o meu clube, o GDR Lameirinhas (Guarda), a conseguir bons resultados. Se não for chamado agora que seja para o ano. P – Tens 13 anos, ou seja, eras um dos mais jovens convocados… R – Sim, como disse, se não for chamado desta vez, vou continuar a trabalhar para as próximas épocas porque ainda tenho a possibilidade de ser convocado para seleção deste escalão no próximo ano. P – Ou seja, ainda há muita margem de progressão em perspetiva. Que conselhos te deixou o selecionador nacional? R – O “mister” foi-me aconselhando o que fazer ao longo do estágio, que era de observação. Elogiou-me algumas vezes e disse-me sempre o que melhorar e para ajudar a minha equipa. P – O facto da época distrital de futsal já ter acabado há algum tempo criou-te alguma dificuldade de integração neste estágio, uma vez que a maioria dos atletas convocados continuam a jogar? R – Essa foi uma das dificuldades. Havia jogadores que estavam numa liga complicada, mais competitiva, e que trabalham muito nas suas equipas. Como o nosso campeonato acabou há alguns meses, eu senti algumas dificuldades. P – Sem competições atualmente, o que fazem no Lameirinhas? R – Continuamos a trabalhar, a treinar e a fazermos alguns jogos de pré-época. P – Que tipo de jogador é o Bernardo Freire? R – Jogo na posição de ala. Gosto de ir no “um contra um” quando tenho a possibilidade e também gosto muito de ajudar a equipa. Prefiro mais fazer assistências do que golos. P – E esta época, como correu para o Lameirinhas e para ti? R. Correu bem, foi tudo dentro do normal. Alguns jogos correram bem, outros não. Mas quando corria mal trabalhávamos para melhorar. P – E em termos de futuro, achas que é possível um jogador da Guarda vir a singrar na modalidade a nível nacional? R – Não sei, isso depende de mim, daquilo que trabalhar. Mas espero ser um dos primeiros jogadores da Guarda a conseguir isso. P – Em relação à próxima época, vais continuar no Lameirinhas? R –Em princípio, sim, vou ficar. P – O que é que falta ao futsal distrital para ter mais protagonismo a nível nacional? Um campeonato com mais equipas, um pouco mais competitivo… R – Devia ser um pouco mais competitivo. Atualmente já é e há muitos jogadores no distrito com qualidade, mas não se compara a um campeonato de Lisboa, por exemplo. _________________________________________________________________________

BERNANRDO FREIRE

Jogador de futsal do GDR Lameirinhas (Guarda) recentemente convocado para o estágio de observação da seleção nacional de sub-15 Idade: 13 anos Naturalidade: Guarda Profissão: Estudante do 8º ano na Escola Afonso de Albuquerque (Guarda) Currículo (resumido): Joga futsal desde os 10 anos no GDR Lameirinhas Livro preferido: Não tem Filme preferido: Vários Hobbies: Aproveitar o ar livre, jogar futebol, ler livros e andar de bicicleta

Sobre o autor

Efigénia Marques

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