Álvaro Amaro teve casa cheia no regresso à Guarda para apresentar o seu último livro, intitulado “Etapa de um Trajeto”, que relata a atividade do eurodeputado no Parlamento Europeu nestes últimos dois anos e meio, para o qual foi eleito em 2019 após renunciar ao mandato na Câmara da Guarda.
Perante uma plateia de autarcas, antigos ministros, atuais e antigos dirigentes nacionais e locais do PSD, eurodeputados, dirigentes e quadros da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a família e muita gente anónima, o social-democrata afirmou que esta obra, financiada pelo PPE, é necessária para divulgar o trabalho do Parlamento Europeu. «Pus mãos à obra, talvez isto não seja apenas para servir para o escrutínio, mas é também gozo intelectual e dizer a todas e a todos que na “bolha” se fazem coisas que nem sempre chegam cá», declarou, acrescentando que «não está aqui toda a atividade no Parlamento Europeu porque em dois anos e meio fiz mais do que isto».
Depois da mensagem em vídeo do Presidente da República foi Paulo Rangel, eurodeputado e autor do prefácio, a apresentar a obra, que, na sua opinião, apresenta «um pensamento político» que rotulou de «bio-humanismo». «Álvaro Amaro abraçou no PE o ambiente, que está sempre presente nas suas preocupações desde cedo. A ideia principal é que tem uma visão política nas matérias a que dedicou a sua vida, como a agricultura, o desenvolvimento regional e o mundo autárquico. Ele não é apenas um político do imediato ou do resolver o problema de amanhã, há uma maneira de olhar para os problemas que resultam dessa sua tripla experiência, a de governante, de autarca e de deputado europeu», assumiu. Ao contrário do previsto, Rui Rio, presidente do PSD, não esteve presente na sessão devido a um impedimento de última hora. Já muito notada foi a presença de Luís Montenegro, um dos candidatos à sucessão de Rio nas diretas do dia 28.