Dias Rocha quer ser «um autarca de todos, sem exceção»

António Dias Rocha, eleito pelo PS para o terceiro e último mandato à frente do executivo de Belmonte, tomou posse na passada sexta-feira.
Sem maioria absoluta, ao contrário do que tinha acontecido nos mandatos anteriores, o autarca reconhece que «esta foi a vontade do povo e tem de ser respeitada, pois em democracia é ao povo que cabe o poder». No entanto, durante o discurso de posse, o socialista garantiu que esta situação em nada impossibilitará continuar a «pugnar pela coesão social e territorial no concelho», comprometendo-se a ser «um autarca de todos, sem exceção». Na sua opinião, «é imperativo que se estabeleçam equilíbrios para criar instrumentos que permitam que o progresso e o desenvolvimento sejam sinónimos de melhor qualidade de vida das nossas populações» e para isso há algumas áreas estratégicas em que pretende apostar, nomeadamente a atração de novas empresas com «mão de obra qualificada, conduzindo à radicação de novas famílias e ao aumento da população», revelou.
O turismo religioso e cultural é outra das áreas em que o presidente reeleito quer continuar a apostar, pois Belmonte «foi, é e continuará a ser um caso de estudo nesta área, que, além de criar riqueza, tem contribuído para a conservação e preservação do património», defendeu. O Centro Escolar também será alvo de intervenções para tornar o «estabelecimento de ensino mais acolhedor e moderno». Com a população cada vez mais envelhecida, Dias Rocha quer «apoiar as IPSS na criação de novas respostas sociais que se compatibilizem com a modernidade» e defendeu o aumento de vagas nos lares, pois «sabe-se a procura» que estas estruturas têm tido nos últimos tempos. Na saúde, «iremos criar uma sala de cuidados de saúde oral no centro de saúde e ainda, aproveitando os apoios do PRR, disponibilizar serviços de proximidade que garantam melhores cuidados de saúde às nossas populações», destacou o edil belmontense.
No seu discurso de posse, António Dias Rocha não esqueceu o período pandémico e todas as iniciativas que não se realizaram, pelo que o próximo mandato será «tempo de renascimento». O executivo belmontense é composto por António Dias Rocha (PS), Paulo Borralinho (PS), André Reis (PSD), José Mariano (PSD) e Carlos Afonso (CDU). Já a Assembleia Municipal será presidida por Amândio Melo (PS) – o PSD tinha sido o partido mais votado para este órgão nas eleições de 26 de setembro, mas a lista encabeçada por António Marques não conseguiu a eleição por parte dos deputados municipais no dia da tomada de posse.