A Câmara da Guarda, em parceria com a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027, organiza, em agosto, um espetáculo de artes performativas comunitário, denominado “Guarda Jóias”.
O projeto foi apresentado na segunda-feira e surge na sequência da iniciativa de dinamização interassociativa “Sonhar27”, que consistiu na sondagem de informações culturais e vivências junto dos 17 concelhos integrados na Guarda 2027. Chegou agora a fase de adaptar esse trabalho de recolha num espetáculo que envolverá grupos e criadores da Argentina, Espanha, França e Portugal. Para Victor Amaral, vice-presidente da autarquia, «mais que um espetáculo, este projeto é um laboratório de observação e ativação cultural e artística do território. É para nós uma ideia de regeneração cultural e artística a partir da descentralização cultural». Por sua vez, José Rui Martins, diretor artístico da criação, revelou que o espetáculo está «desenhado do ponto de vista da narrativa para ter das joias mais bonitas que há neste território. Começando obviamente por duas figuras incontornáveis da literatura portuguesa contemporânea: Eduardo Lourenço e Virgilio Ferreira».
O espetáculo será estreado a 21 de agosto, no Parque Urbano do Rio Diz, na Guarda, e o bilhete custará três euros. As receitas reverterão totalmente a favor dos bombeiros da Guarda, Famalicão da Serra e Gonçalo.