«Vim para ficar»

«Vim para ficar». Foi com esta convicção que Adelaide Campos assumiu, na segunda-feira, o lugar de vereadora socialista no executivo da Câmara da Guarda para cumprir os dois anos que restam até final do mandato.
A número dois da lista nas últimas autárquicas passa a ocupar lugar deixado vago por Luís Couto, que renunciou ao mandato, invocando razões pessoais. Ao assumir funções, a vereadora diz tratar-se de «prestar um serviço público» na cidade que escolheu para viver e trabalhar. «A Guarda é muito importante para mim. Quando acabei o curso poderia ter ido para qualquer sítio do mundo, mas vim para cá e tenho muita honra em poder representar neste momento a minha cidade na Câmara», afirmou a cirurgiã do Hospital Sousa Martins. Na sua opinião, este «é mais um serviço que é preciso fazer em relação à comunidade, que está tão necessitada do nosso contributo».
Sobre o trabalho que pretende desenvolver até ao final do mandato, Adelaide Campos avisa que não se tratará apenas de «fazer oposição», argumentando que o PS e ela própria «devem saber escolher as portas que pretendem abrir e fechar. É preciso determinar qual é o rumo, o caminho e a estratégia que têm faltado à Guarda nos últimos anos». A vereação já não é uma novidade para a militante socialista, tendo em conta que já vinha substituindo Luís Couto sempre que o vereador estava ausente das sessões camarárias.