Sociedade

Um poema, um abraço à Rádio Altitude

Dsc01400
Escrito por Efigénia Marques

Um poema, um abraço à INSIGNE RÁDIO ALTITUDE
Que sempre manteve arrojada e feliz atitude.
Nasceu pelas mãos de José Maria Pedrosa
Que não se rendeu à doença poderosa
Que grassava com energia escandalosa!
Por isso, criou uma Rádio deveras estrondosa
Que ainda hoje brilha como florida mimosa!
Esta louvável ação foi apoiada pelo Doutor
Ladislau Patrício para combater a feroz dor
Daqueles que sofriam na pele o horror
Da tuberculose que caminhava com fervor!
Este médico distinto aprovou o regulamento,
Pois queria mudar o sofrido comportamento,
Impondo a todos um gracioso mandamento:
Nos pavilhões deste guardense hospital,
Só poderá reinar alegria descomunal
Para combater a doença que se diz mortal!
Um poema, um abraço à NOTÁVEL RÁDIO
ALTITUDE
Que se mantém fiel à urbe de maior altitude.
Em 29 de julho do ano de 1948 entra no ar,
Depois de dois anos de experiência peculiar,
Para transmitir uma e outra emissão regular
Sempre organizadas com destreza singular.
Hoje, a cidade presta estrondosa reverência
Aos seus primorosos 75 anos de existência,
Ao Luís Baptista Martins, o magnânimo diretor,
A todos os devotos colaboradores, que com amor,
Colocam, no ar, o programa certo, atual e perfeito
Como é o de poesia recitada no Reflexo Imperfeito
Ou um outro qualquer por ti delicadamente eleito!
Um poema, um abraço à ILUSTRE RÁDIO
ALTITUDE
Pela sua vetusta, sonora e vibrante amplitude!
É ela a guardiã da história, de factos, de ideias,
De homens que, como ávidas abelhas em colmeias,
Avançam aguerridamente para cumprir a sua
odisseia
E dar a informação da cidade ou da recôndita
aldeia!
Um poema, um abraço à RÁDIO ALTITUDE
Pela sua fiel, farta, forte e formosa magnitude!

Desenho

Desenho 2

Turma do 8ºD da Escola Secundária da Sé
Poema da professora Emília Barbeira

Sobre o autor

Efigénia Marques

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