O Tribunal de Contas (TdC) deu visto favorável ao contrato de concessão dos transportes urbanos da Covilhã e restantes meios de mobilidade, num valor superior a nove milhões de euros, que vigorará por dez anos. A MoviCovilhã, do grupo Transdev, tem seis meses para iniciar o serviço.
Na sessão, Vítor Pereira aludiu ao tempo durante o qual o processo se prolongou, desde que foi anunciado até agora, e que obrigou mesmo a autarquia a recorrer à realização de contratos temporários para assegurar a manutenção dos transportes urbanos. O autarca preferiu não avançar com uma previsão relativa à data em que a operação arrancará, reiterando que terá de ser até fevereiro do próximo.
O contrato prevê que a multinacional francesa implemente o novo sistema integrado de mobilidade, que inclui os transportes urbanos e duas ligações diárias às Penhas da Saúde, na Serra da Estrela, bem como a gestão de elevadores e funiculares da cidade e meios de mobilidade suave (bicicletas elétricas e trotinetes), além do estacionamento pago à superfície e dos parques de estacionamento.
A concessão vai custar mais de 9,1 milhões de euros, valor global acrescido de IVA. O concurso público internacional tinha sido lançado em abril de 2020, mas ficou deserto, o que obrigou o município a aumentar o preço base em cerca de 1,2 milhões de euros e a prolongar o prazo.