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Avanços de pesquisa em Disfunção Erétil

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Escrito por Efigénia Marques

Os avanços científicos têm proporcionado os mais diversos medicamentos para várias questões de saúde.

Apesar de ser uma doença andrológica global comum, a incidência de DE varia de 12 a 82,9%, aumentando de acordo com a idade e atingindo principalmente homens acima dos 40 anos. O quadro é preocupante porque está relacionado à depressão e estudos apontam uma relação de “ovo e galinha”, ou seja, um problema afeta o outro e é um desafio estabelecer o começo a fim de resolver o problema pela raiz.

Soluções atuais

A ciência já compreende há algum tempo a ligação entre a DE e o fluxo sanguíneo. Portanto, pela perspectiva biológica, uma das soluções felizmente disponíveis são remédios como o Tadalafil 5mg, os quais funcionam como inibidores que bloqueiam a ação da enzima responsável pela disfunção. Uma vez que os músculos estejam relaxados, o fluxo de sangue aumenta e a ereção é bem-sucedida.

Para homens afetados pela DE, tais medicamentos oferecem uma solução paralela para que eles possam ganhar novamente confiança, uma vez que a condição pode causar problemas em outras esferas e, assim, afetar a qualidade de vida. Os indivíduos com a disfunção podem acabar por sofrer graças a códigos sociais que os fazem se sentir envergonhados de falar sobre o assunto ou buscar ajuda.

Saúde Mental

A saúde mental tem se tornado cada vez mais pauta constante nos debates sobre qualidade de vida, inclusive possuindo o dia 10 de Outubro como dia oficial para consciência global. Apoiadores se unem em prol da causa, como é o caso da marcha em Guarda, a fim de que mais iniciativas sejam levadas a sério.

Em artigo sobre a Disfunção Eréctil, publicado na plataforma de artigos científicos Frontiers e editado por Pereira em junho de 2022, destaca-se a importância de que pacientes com quadro de depressão maior sejam rastreados para DE utilizando métodos de escala para verificar sua carga psicológica. Mais pesquisas desta natureza poderão proporcionar melhor entendimento da relação entre DE e depressão.

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Outras formas de tratar o problema

É fato que medicamento e acompanhamento médico são imprescindíveis no caso da disfunção eréctil. Mas é igualmente importante compreender que o problema principal está relacionado a outros subproblemas, sejam estes a causa ou consequência. Por isso, ao tratar a DE, é válido seguir algumas dicas simples, porém eficientes, a fim de obter equilíbrio de vida como um todo.

Sendo a DE uma condição que ataca diretamente o bem-estar do indivíduo afetado, uma das primeiras coisas a serem feitas é cuidar de outros aspetos da saúde. Médicos e psicólogos recomendam adotar uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e frutas, os quais são nutrientes ricos à saúde. Cuidar do corpo e mente também incluem a prática de esportes, pelo menos de 2 a 3 vezes por semana, bem como a meditação. Afinal, a DE está relacionada também ao estresse e nada como o relaxamento mental para integrar o autoconhecimento e ajudar a equilibrar as emoções.

Especialistas recomendam, ainda, investir em boas noites de sono a fim de regular os hormônios, os quais têm influência na saúde sexual. Evitar telas de computadores, telemóveis e afins ao menos uma hora antes de dormir, praticar exercícios de respiração e manter o ambiente escuro e silencioso podem contribuir para noites bem dormidas.

Levar-se a sério como um todo, e não apenas olhar para a DE como um problema isolado, pode ser peça decisiva para a cura. Essas medidas fornecem à ciência dados sobre a relação da disfunção com o psicológico, contrubuindo assim para mais pesquisas e, consequentemente, maiores chances de desenvolver tratamentos cada vez mais eficazes.

Sobre o autor

Efigénia Marques

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