A Rewilding Portugal, uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de promover a conservação da natureza abriu vagas para um programa de voluntariado de vigilância para evitar incêndios na área de intervenção.
Situada no Ermo das Águia, em Vale de Madeira, no concelho de Pinhel, a área Rewilding alberga pequenas populações de cavalos e Tauros em regime semisselvagem, escarpas com vista para o rio Côa e é território da águia-real e muitas outras espécies de aves. Pedro Prata, diretor executivo da Rewilding Portugal, explica que o objetivo do programa de voluntariado é «aumentar a rede de pessoas a fazer vigilância na zona onde o programa vai acontecer e envolver os voluntários nas atividades da organização».
Não é a primeira vez que a Rewilding Portugal organiza o programa de voluntariado. Nos anos anteriores Pedro Prata conta que «tivemos uma ocupação do calendário de vigilância quase total, com média de 3 voluntários todas as semanas que iam revezando». Este ano o objetivo «é manter o calendário completo e envolver as pessoas ao máximo nas atividades».
O diretor executivo da Rewilding Portugal explica que, para ser voluntário, têm de ter «forma física adequada, vontade e disponibilidade». Quanto à disponibilidade, Pedro Prata diz que o ideal é reservar «uma semana para poderem passar a fazer vigilância. Se puderem mais de uma semana, ótimo». Da parte da Rewilding é garantido o «alojamento no centro da organização, o transporte e envolvimento com outras atividades».
Em contrapartida os voluntários ficam comprometidos a fazer «4 horas de vigilância ativa, de acordo com o protocolo que temos desenhado para o efeito». Os participantes têm de ser «maiores de idade. Eventualmente, se tiverem menos de 18 anos, podem participar com acompanhamento de um encarregado de educação», esclareceu o diretor executivo.
As inscrições devem ser feitas através do formulário disponível no site da Rewilding Portugal.