Já vai em mil euros a recompensa que a associação guardense protetora dos animais QOASMI (Quando os Animais São mais Importantes) promete entregar a quem der informação fidedigna sobre o autor da morte de um gato, por asfixia, na Avenida de S. Miguel, na Guarda-Gare.
O felino foi encontrado no domingo, quando a dirigente da associação e uma voluntária tentavam capturar um cão com uma pata fraturada. Segundo Marisa Paul, «o gato estava preso com um mosquetão pela coleira ao gradeamento, em rede, nas antigas instalações do Intermarché, e morreu asfixiado». Revoltada com este «acto hediondo», a dirigente apresentou queixa na PSP e espera que o autor seja punido. O caso foi denunciado nas redes sociais logo no domingo e a dona do animal acabou por confirmar pelos piores motivos que era o seu gato desaparecido «desde passada sexta-feira». A QOASMI recuperou o cadáver, que está preservado numa clínica associada para uma eventual investigação do sucedido.
Inicialmente, a recompensa começou nos 300 euros e subiu rapidamente para os 500 euros, estando esta quarta-feira nos 1.000 graças aos donativos dos sócios da associação e de cidadãos anónimos. Tratando-se de um crime público, o presumível autor, se vier a ser identificado, incorre numa pena de prisão até dois anos ou pena de multa até 240 dias. Na quarta-feira ainda não havia qualquer indicação de suspeitos.