A Comissão Política concelhia do PSD da Guarda defende que o resultado da consulta pública levada a cabo pela Câmara Municipal para decidir o futuro da antiga Casa da Legião não deve posto em prática.
Para os sociais-democratas, o procedimento teve «baixa adesão», sendo, por isso, «um facto inegável que uma consulta à qual respondeu menos de 1 por cento da população da Guarda, peca por um nível de resposta insatisfatório e não espelha minimamente a vontade popular». Além disso, a secção liderada por Júlio Santos defende que qualquer intervenção no centro histórico deve passar por «estudos aprofundados acerca do edificado em questão, bem como da sua envolvente, estudos esses que tragam à luz o valor histórico, cultural e patrimonial permitindo assim que, com dados concretos, haja uma verdadeira discussão pública que culmine numa decisão coletiva do que será efetivamente melhor para a Guarda». Caso contrário, «não descartamos a possibilidade de interpor uma providência cautelar por forma a salvaguardar o património da nossa Guarda», avisa o PSD.