“Professor” é a Palavra do Ano 2023, anunciou esta quarta-feira a Porto Editora, que promove anualmente este desafio. Dos cerca de 90 mil participantes na escolha, através da plataforma online da editora, 48,1 por cento optou pela palavra “Professor”, o que representa cerca de 43 mil votos neste termo, seguindo-se “médico”, com 9,9 por cento, e “Inteligência Artificial”, com 9,8 por cento, segundo os resultados divulgados.
Quando foi divulgada a lista dos dez vocábulos candidatos à “Palavra do Ano”, a palavra “professor” foi justificada pelas «centenas de protestos por todo o país» pela «valorização da profissão». A questão reivindicativa justificou também a presença de “médico” entre as prováveis palavras do ano, pelo facto de os «médicos continuarem a reivindicar melhores condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS)».
Já “Inteligência Artificial” foi justificada pela generalização do acesso a este “software”, levantando «questões sobre os riscos e oportunidades do seu uso». A primeira metade da classificação final é completada com “inflação”, no quarto lugar, com 7,9 por cento, e “habitação”, em quinto, com 6,7 por cento. Seguem-se “conflitos” (5,8 por cento), “jornada” (3,5), “clima” (3,3%), “demissão” (2,8%) e, em último, “Navegadoras”, termo pelo qual ficaram conhecidas as jogadoras da seleção portuguesa de futebol feminino, que recebeu 1,6 por cento das intenções dos cibernautas participantes na escolha.
A eleição ‘online’ d'”A Palavra do Ano” existe há 15 anos, numa iniciativa da Porto Editora. “Guerra” foi a palavra escolhida no ano passado.