Sociedade

Presidente da República defende «revolução administrativa» para lutar contra incêndios

Escrito por Luís Martins

O Presidente da República defendeu esta segunda-feira a necessidade de uma «revolução administrativa» para responder de forma mais eficaz aos grandes incêndios, como o que ocorreu na Serra da Estrela em agosto passado.

«Tem que haver para a Serra da Estrela – e porventura para outros parques e para outras situações desta natureza – uma estrutura pensada, ao menos para as situações críticas. Isto é uma revolução na organização administrativa portuguesa», referiu Marcelo Rebelo de Sousa na Covilhã, onde iniciou, esta manhã, um périplo pelos concelhos serranos afetados pelos fogos no último Verão, quando arderam 24 mil hectares.

Para o Chefe de Estado, uma das lições a tirar passa por aplicar uma «transformação administrativa» que permita uma resposta alargada, até porque «todos têm a mesma causa». «A única maneira de haver, no futuro, um combate eficaz e uma prevenção eficaz, é que quem quer que esteja num destes municípios – ela ou ele, desde os mais pequeninos – tenham a noção que aquilo que têm de defender é o todo. Não é uma freguesia, não é um município. Menos ainda um lugar, ou uma localidade, ou uma rua, ou uma casa», acrescentou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa seguiu ao final da manhã para Sameiro (Manteigas), rumando depois para Seia, Folgosinho (Gouveia), Linhares da Beira (Celorico da Beira) e Guarda, onde chegará ao princípio da noite após passar por Aldeia Viçosa para participar no “Magusto da Velha”. Nesta visita, o Presidente da República é acompanhado pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

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Luís Martins

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