A Plataforma P’la Reposição das SCUT na A23 e A25 vai manter a luta pela abolição das portagens e reiterou que a redução já aprovada de 50 por cento deve entrar em vigor a 1 de julho.
«Desde a primeira hora que o nosso objetivo é a reposição das SCUT (vias sem custo para o utilizador). E o nosso objetivo mantém-se: até ao final da legislatura devem estar repostas as SCUT e ser abolidas as portagens» nestas autoestradas, defendeu Luís Garra, um dos elementos da Plataforma, no final de uma reunião do Conselho Geral do movimento realizada na segunda-feira, na Covilhã. Recorde-se que a Assembleia da República aprovou o desconto de 50 por cento no valor das portagens para veículos de combustão e de 75 por cento para veículos elétricos na A23 e A25, entre outras antigas SCUT. A medida, que deverá entrar em vigor a 1 de julho, foi aprovada no âmbito da votação do Orçamento do Estado para 2021.
Segundo Luís Veiga, outro elemento da Plataforma, o trabalho do movimento será mantido e foram encetados contactos para apresentar propostas aos grupos parlamentares dos diferentes partidos, no sentido de serem dados mais passos caminho das «reduções progressivas» até à abolição total das portagens nestas vias. Assim, no caderno reivindicativo para 2022, a Plataforma apresenta como objetivos a abolição para os residentes e o alargamento das reduções para os não residentes em mais 25 por cento, passando de 50 para 75 por cento. Esta proposta vai ser enviada ao Governo.
A Plataforma P’la Reposição das Scut nas A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.