Paulo Sequeira, comandante dos Bombeiros Voluntários da Guarda durante os últimos dez anos, cessou funções esta segunda-feira.
A decisão foi anunciada pelo próprio num comunicado enviado às redações, em que agradece «as relações institucionais, que permitiram apoios, partilha de opiniões e constrangimentos, a execução de trabalhos excecionais, e, acima de tudo fomentaram e aproximaram o nosso corpo de bombeiros da sociedade». Em declarações a O INTERIOR, o comandante cessante acrescentou que o motivo da saída «é um assunto particular, interno da instituição, e aquilo que posso dizer é que o que me levou a tomar a decisão de pedir a cessação de funções como comandante foi o não achar, e perceber, que não tinha condições para continuar a cumprir a minha função como cumpri até ao dia de hoje». Apesar de não ter conhecimento se o processo de substituição já decorre, Paulo Sequeira acredita que pode desenvolver-se através «de ordem hierárquica do comando existente, mas isso cabe à direção decidir. Estas casas têm soluções, a nossa instituição está repleta de gente com enorme qualidade e com toda a certeza a solução será encontrada em breve porque ninguém é insubstituível», afirmou Paulo Sequeira, que vai continuar como oficial bombeiro na corporação guardense.