Nesta reunião do executivo, a Câmara da Guarda revogou a decisão de contratar e, de seguida, aprovou a contratação e subsequentes atos de abertura de procedimento concursal para a construção de 51 fogos de habitação acessível no Bairro da Fraternidade, na Guarda.
Adelaide Campos, vereadora socialista, nota que a construção destes fogos é «fundamental para a reabilitação urbana», mas acrescenta que, «numa cidade onde há falta de habitação, estamos a deitar tempo ao vento» uma vez que a construção destas habitações depende de Fundos Europeus. Assim, Adelaide Campos sublinha que «a entidade responsável deve ser questionada e têm de ser tomadas medidas sérias para preservar a reabilitação deste espaço».
Carlos Chaves Monteiro, vereador do Partido Social Democrata, não desculpa todos os «atrasos a que assistimos». O próprio IHRU, responsável pelas obras, «não está a dar a resposta que se exige» e todo o tempo perdido pode colocar «em risco a execução dos apoios e a satisfação das necessidades do concelho», reforça.
Questionado quanto a este assunto, o presidente da autarquia, Sérgio Costa diz ficar «pasmado com a posição da oposição», uma vez que a Guarda «está há 30 ou 40 anos à procura de uma solução para aquele Bairro». Assim, o autarca adianta que «são mais 15 dias para finalizar este concurso», pelo que a obra «vai ser uma realidade». Quanto à habitação acessível o presidente da Câmara diz que «é preocupante que quanto às primeiras candidaturas apresentadas ainda não tenhamos resposta de grande parte delas». Sérgio Costa explica que tendo em conta o volume de obras necessário em «tão pouco tempo, depois pode não ser concretizar». Mas de qualquer das formas, o presidente da Câmara da Guarda já contactou o IHRU e o Governo e está a «aguardar resposta».