O «primeiro Museu de Ótica do país» abriu na passada segunda-feira na Guarda. O espaço museológico é «o primeiro do género na Península Ibérica», de acordo com a organização, e resulta de um espólio de óculos, máquinas e material antigo reunido por Luís Fonseca, gerente da Ergovisão Guarda.
O responsável deste projeto confessa a vontade de «socializar com os clientes além das vendas», podendo assim mostrar mais um pouco de história ligada ao seu negócio. O espaço, localizado na Rua Marquês de Pombal, num local anexo ao estabelecimento ótico, pretende dar a conhecer factos históricos sobre óculos, mostrar onde surgiram as primeiras lentes, e relatar a evolução dos materiais e maquinaria especializada. A ideia surgiu no início do percurso profissional de Luís Fonseca. «Apaixonei-me logo pela ótica no meu primeiro dia de trabalho. Fui sempre guardando algum material já com a ideia de um dia poder expor estas peças e criar este conceito inovador de ótica/ museu», declarou a O INTERIOR.
Presente na inauguração, Carlos Chaves Monteiro, presidente da Câmara da Guarda, considerou que a iniciativa é «marcante para a cidade» e elogiou a vontade de Luís Fonseca de «querer ligar-se às pessoas». O edil sublinhou ainda que este museu, por ser pioneiro, «está a marcar o caminho do que é inovador e criativo» e «deixa uma marca para além de uma relação comercial», referindo-se à atitude da ótica relativamente aos seus clientes e público.