A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) aprovou uma moção que reclama a implementação do Porto Seco na Guarda e que será enviada à Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), aos Ministérios das Infraestruturas e ao Primeiro Ministro.
O documento tem como objetivo «pressionar e relembrar» a importância desta infraestrutura na economia da região. «A instalação do Porto Seco na Guarda é uma vantagem competitiva, sendo uma mais-valia para as empresas e a futura localização de novos investimentos na nossa região», sublinha a CIMBSE. Mas, para além da importância regional do projeto, também terá impacto a nível nacional «potenciando a concentração e o desembargo aduaneiro de mercadorias, aumentando a eficiência e competitividade dos portos e do setor exportador e importador nacional».
Na moção aprovada pelo Conselho Intermunicipal no passado dia 14 os municípios que constituem a CIMBSE consideram que, com a atual modernização das linhas ferroviárias da Beira Alta e Beira Baixa, «e o consequente aumento previsto de transporte de passageiros e mercadorias, a Linha da Beira Alta é a principal ligação ferroviária à Europa», daí a importância da construção do Porto Seco da Guarda e da «rápida reabertura» da linha.
Nesse sentido, a CIMBSE apela à APDL «para dar início à operação Porto Seco com a maior celeridade possível, ainda em 2023, no atual terminal rodoferroviário da Guarda» e a sua futura localização «deve adaptar» o novo terminal ferroviário da cidade mais alta «no mais breve espaço temporal».
Moção da CIMBSE pede início do Porto Seco ainda em 2023
