Sociedade

IPG pode ultrapassar a marca de 700 novos alunos em licenciaturas

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Escrito por Sofia Caramelo

Este ano sobrou o menor número de vagas no Politécnico da Guarda após a segunda fase de acesso ao ensino superior

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) colocou mais 251 alunos na segunda fase de acesso ao ensino superior, havendo este ano o menor número de vagas disponíveis no Instituto Politécnico da Guarda. No total, a instituição acolhe este ano quase 700 alunos, o que, para Joaquim Brigas, é um «excelente resultado».
O presidente do IPG destaca que os resultados foram conseguidos graças ao «bom desempenho das escolas», nomeadamente da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) e de Tecnologia e Gestão (ESTG), entre outras. Porém, Joaquim Brigas realça que há também cursos que «têm funcionado menos bem em termos de atratividade», como é o caso das Engenharias, em particular Engenharia Civil, a área da Informática e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo (ESTH), que são áreas «de grande empregabilidade, mas que não têm tido muita procura». Relativamente ao alojamento dos novos alunos, o responsável afirma que, além das instalações na cidade, de momento o IPG tem também o «apoio de várias autarquias fora do concelho», que ainda «apoiam no custo de estudar, nomeadamente com propinas».
Para Joaquim Brigas «estes resultados» são também uma «excelente oportunidade» para que a autarquia «olhe para o Politécnico da Guarda» não apenas como «mais uma instituição no território», mas como «a instituição que pode contribuir mais para o desenvolvimento deste mesmo território». Com ainda algumas vagas disponíveis para a terceira fase, o professor afirma que o «impacto» deste número de alunos é «fundamental para dinamizar a economia regional». Por esta mesma razão, o presidente o Politécnico acrescenta que é «necessário que os outros atores no processo de desenvolvimento», nomeadamente as autarquias, se «empenhem em apoiar as instituições sediadas nos seus territórios». «Seria bom que nesta região houvesse o apoio que outros Politécnicos têm por parte do poder local seja para a criação de escolas, centros de inovação, alojamento», reclama o presidente do IPG, que, em contrapartida, sugere «um apoio generalizado» para as instituições poderem «crescer mais» e ter um papel «mais ativo no desenvolvimento do território».
«O trabalho que temos vindo a fazer no Politécnico da Guarda para atingir estes resultados tem sido muito de interação com o tecido empresarial, com a sociedade e a investigação que vai sendo desenvolvida e que começa a ter cada vez mais significado. Isto é fundamental para criar valor no tecido empresarial, na indústria e ajudar o desenvolvimento do país e para ajudar a integração dos diplomados no mercado», acrescenta Joaquim Brigas. O prazo para apresentação das candidaturas à terceira fase de acesso ao ensino superior decorre de sábado a terça, sendo os resultados divulgados a 30 de setembro.

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Sofia Caramelo

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