Segundo os dados da PORDATA, Portugal registou um decréscimo de 25,1% nos nascimentos, nas últimas duas décadas.
Em 2001 o país registava 112.774 nascimentos e em 2020 passou para 84.426, tendo em conta que todas as regiões desceram o número à exceção do Algarve que aumentou 3,8 por cento. Em Portugal, a Madeira foi o caso mais preocupante, com menos 41,1 por cento, passando de 3.160 para 1.860. A seguir foi a região Norte do país, com uma redução de 35,2 por cento (de 41.471 para 26.856), os Açores com menos 32,8 por cento (de 3.129 para 2.102), a região Centro com menos 29,7 por cento (de 22.415 para 15.738), o Alentejo com menos 21,6 por cento (de 6.825 para 5.347) e a Área Metropolitana de Lisboa com um decréscimo de 10,7 por cento (de 31.604 para 28.200). Dados positivos na região da Beira Interior aconteceram apenas em Vila Velha de Ródão, com um crescimento de 7,6 por cento, e Manteigas com mais 5,5 por cento de nascimentos.
Ainda na Beira Interior há a destacar os que tiveram um decréscimo igual ou superior a 50 por cento, como é o caso do município de Almeida, no distrito da Guarda, com uma redução de 71,8 por cento, passando de 64 recém-nascidos em 2001 para 18 em 2020. Na última década, ao comparar o mesmo período de 2011 e 2020, há a destacar a Guarda com um decréscimo de 37 por cento, de 448 nascimentos para 282, e Castelo Branco que passou de 615 para 426, um decréscimo de 30,7 por cento. Já Lisboa, mesmo que acompanhe a curva descendente, continua a ser o distrito que mais regista nascimentos em todo o país, com 11.208 nados-vivos no primeiro semestre deste ano. Segue-se o distrito do Porto, com mais 7.008 nascimentos no mesmo período.