Sociedade

Guarda é o principal foco de Covid-19 na região

Escrito por Carina Fernandes

A pandemia está imparável na região. Esta terça-feira, dia do último relatório epidemiológico da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, havia 810 casos ativos de Covid-19 na sua área de abrangência. São mais 192 relativamente a 29 de outubro, data do relatório anterior.

Nos últimos cinco dias foram contabilizados mais 354 novos casos de infeção, sendo que a sede do distrito continua a ser o principal foco da doença com 492 casos ativos (+81 relativamente a dia 29), ou seja, mais de metade do total de casos. Preocupante é também a situação em Pinhel, embora tenha havido uma redução dos casos ativos, que são agora 66, menos 19 do que na passada quinta-feira. Em Seia aconteceu o contrário, pois houve um aumento de 42 infetados, passando de 15 para 57 casos ativos. A diferença deve-se aos surtos detetados no lar no Sabugueiro – 21 utentes e seis funcionárias infetadas – e no jardim de infância do Centro Paroquial de Seia – cinco trabalhadoras positivas à Covid-19 –, o que levou ao encerramento da creche e do jardim de infância.

Em Trancoso verificou-se também um aumento de 33 casos nos últimos cinco dias, havendo surtos nas localidades de Granja, Moimentinha, Vila Franca das Naves e Castanheira, bem como nos lares do Reboleiro, onde 37 utentes e seis trabalhadoras estão infetadas, e da Misericórdia de Trancoso, que tem duas funcionárias positivas. Nos restantes concelhos houve um crescimento pouco significativo. Em termos de óbitos, a ULS da Guarda contabiliza um total de 34 mortes desde o início da pandemia, tendo falecido mais duas pessoas na Guarda, uma em Pinhel e outra no Sabugal. Na terça-feira estavam internados no Hospital Sousa Martins 42 doentes, seis dos quais nos cuidados intensivos, e 625 pessoas tinham recuperado da doença. Havia ainda 769 casos acompanhados no domicílio.

Nos três concelhos da Cova da Beira (Belmonte, Covilhã e Fundão) existiam cerca de 430 casos ativos, revelou a coordenadora da autoridade de saúde pública Henriqueta Forte, que fala numa «subida assustadora» de infeções nas últimas duas semanas.

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Carina Fernandes

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