Já António Monteirinho (PS) votou contra porque o orçamento para 2025 é «trapalhão, eleitoralista e despesista».
«Todas as obras que não foram feitas em três anos estão agora para ser concretizadas em nove meses. Há uma desconexão entre verbas e obras, existindo mesmo alguns erros. Com este orçamento sabemos finalmente aquilo que a Câmara quer fazer, mas sabemos também 90 por cento delas não serão feitas e que as que serão concretizadas vão ter custos mais elevados porque o objetivo é fazer rápido e a tempo das eleições do próximo ano», sustentou. O vereador socialista lamentou ainda «o esquecimento do Instituto Politécnico e da Unidade Local de Saúde» nos documentos previsionais para o próximo ano, onde também não encontrou «uma única frase» sobre o projeto do Porto Seco.
Já sobre a abstenção do PSD, António Monteirinho acusou os sociais-democratas de serem «a muleta dos independentes» na Câmara da Guarda. «É um noivado anunciado que vai terminar em casamento daqui a uns meses», ironizou o socialista, que recordou que o PSD «é o partido-mãe» do atual presidente independente da Câmara. Outra «má notícia» deste orçamento para o socialista é que «os impostos não vão baixar em 2025». O vereador da oposição referia-se, nomeadamente, à manutenção da taxa de IMI em 0,375 por cento.