Os centros de vacinação da área de abrangência da Unidade Local de Saúde da Guarda (ULS) já fecharam portas, depois das diretrizes enviadas pela “task force”.
«Os centros de vacinação foram encerrados no passado fim de semana», mas a vacinação continua a ser administrada «através de um pré-agendamento nos Centros de Saúde, que nos garanta que não existe desperdício de doses», disse António Serra, diretor clínico para os Cuidados de Saúde Primários da ULS a O INTERIOR. Os centros de vacinação encerram depois de orientações dadas pelas “task force”, que, «no início permitiu uma redução de horário, seguida de uma redução de dias até que aconselhou o seu encerramento», uma vez que os centros «são estruturas pesadas, com muitos recursos humanos atribuídos» e as autarquias «necessitavam dos pavilhões para obras e para as atividades letivas», acrescenta António Serra.
Com o encerramento destes centros, a vacinação contra a Covid-19 passa para os centros de saúde, onde podem ser ministradas a primeira dose e a segundas doses, assim como as terceiras para maiores de 80 anos, «uma vez que já está em curso essa fase de vacinação, desde que o médico ateste através da Prescrição Eletrónica Médica (PEM), que o utente necessita dessa terceira dose», concluiu o diretor clínico para os Cuidados de Saúde Primários da ULS.
A percentagem de vacinação na Guarda está perto de atingir os 85 por cento, com 222.543 vacinas administradas na área de abrangência da ULS. Neste momento 84,1 por cento da população conta com vacinação completa, 88,1 com uma dose administrada. Os centros de vacinação da Mêda e do Sabugal são os únicos que continuam abertos para vacinação, sendo que o segundo, por opção própria.