A fábrica de António Estrella/Júlio Afonso, na Covilhã, pode vir a ser classificada como monumento de interesse público depois da proposta enviada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).
Na proposta, publicada no “Diário da República” na semana passada, está em análise o projeto de decisão para classificação daqueles imóveis, assim como a fixação da respetiva zona especial de proteção. O pedido de salvaguarda partiu dos proprietários da fábrica, em parceria com a Câmara da Covilhã, e contempla a componente fabril e o projeto New Hand Lab. A proposta de classificação refere o facto do edifício datar de 1853, mantendo até aos dias de hoje atividade dentro do setor dos lanifícios, contando com peças únicas de maquinaria e arquivos. O despacho do diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos, refere que a proposta de classificação teve parecer positivo da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura.