O design, a conceção e a produção rápida de objetos por computadores (FabLab), bem como a exploração de aplicações tecnológicas no desporto e ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para comunicação, são os desafios da Academia de Verão de 2024 do Instituto Politécnico da Guarda (IPG).
De 1 a 5 de julho, os finalistas do ensino secundário e profissional da região vão ser convidados a conhecer as instalações, a equipa docente, não docente e os estudantes dos cursos do IPG. «As atividades vão abranger as tecnologias, a saúde, a comunicação, o desporto e, pela primeira, vez, o turismo», adianta Ana Margarida Fonseca, diretora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e coordenadora da Academia de Verão do Politécnico da Guarda. A responsável afirma que este ano será dada «uma atenção especial às questões da cibersegurança, procurando alertar os jovens para os riscos das novas tecnologias». O objetivo é proporcionar espaços de reflexão e de partilha de conhecimentos, recorrendo a metodologias ativas e a experimentação prática.
O custo de participação é de 20 euros e de 50 euros para quem quiser alojamento. A sexta edição da Academia engloba todas as escolas do IPG, incluindo pela primeira vez a Escola Superior de Turismo e Hotelaria, em Seia. Os alunos poderão combinar diferentes áreas, como “workshops” de inteligência artificial e de cibersegurança, atividades geoespaciais e aplicações de aerodinâmica básica, ou “workshops” de cozinha e de técnicas de bar. No programa, destaca-se também uma oficina noturna de observação de estrelas e constelações. Estão programadas iniciativas ao ar livre, como um “peddy-paper”, canoagem, BTT e percurso pedestre, aulas de “mindfulness” e de zumba.
Para o presidente do IPG, Joaquim Brigas, esta é uma «excelente oportunidade para os jovens da região que acabaram o secundário ou o ensino profissional terem um primeiro contacto com o ensino superior e, em particular, com o Politécnico da Guarda».