O vereador do PSD da Guarda e antigo presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro, aponta uma «fragilidade latente neste executivo resultante da própria condução por parte do Presidente da Câmara», depois de confirmada a saída da vereadora Diana Monteiro da Câmara da Guarda, na última sexta-feira.
Carlos Chaves Monteiro não acredita que tenham sido «razões pessoais» que levaram à saída de Diana Monteiro, uma vez que «tem sido recorrente, neste executivo, a informação que passa cá para fora de vários recursos humanos que querem sair da Câmara da Guarda e exercer funções noutras instituições».
Assim sendo, o social-democrata não reconhece «fundamento suficiente nas palavras do Presidente da Câmara» e aponta que os motivos que levaram à demissão de Diana Monteiro «são mais graves e deverão ter a ver com dificuldades de liderança por parte do presidente; dificuldade de relacionamento com os funcionários e elementos do executivo». Chaves Monteiro mostra-se preocupado porque o presidente da Câmara aceitou uma «demissão da vereadora com o pelouro das Finanças, num momento crucial de aprovação do Orçamento para o próximo ano».
O social-democrata desabafa que «com a saída deste elemento, que se apresentou há dois anos como fundamental na vitória do PG, o executivo fica mais fraco e a legitimidade fica ainda mais em causa. Vai ser ainda maior a incapacidade do executivo resolver os problemas do concelho».