A Câmara da Covilhã vai contrair um empréstimo, de curto prazo, no valor de 1,5 milhões de euros para fazer face a problemas de tesouraria.
A decisão foi aprovada por maioria na reunião do executivo da passada sexta-feira com o voto contra do vereador eleito pelo CDS-PP e a abstenção do vereador do movimento “De Novo Covilhã”.
Segundo o centrista Adolfo Mesquita Nunes, tendo em conta «a folga» de cerca de 2,5 milhões de euros do Orçamento municipal para o próximo ano «deveria dispensar a contração de empréstimos de curto prazo, o que demonstra que a gestão orçamental da Câmara continua a não ser a mais prudente para evitar o endividamento do município». Vítor Pereira justificou que o empréstimo será pago durante um ano e recordou como o empréstimo foi gasto em 2018: «Logo em janeiro tivemos que pagar 700 mil euros daquela candidatura dos caminhos que foi abortada em vésperas das eleições de 2013», declarou. Também a sentença judicial da expropriação de terrenos nas imediações do hotel H2O, em Unhais da Serra, foi invocada pelo presidente da Câmara, segundo o qual «foi mais meio milhão de euros», o que fez com que esse empréstimo fosse «consumido logo no início do ano e daí as dificuldades e agruras que tivemos ao longo de 2018».