Na sequência dos protestos que têm decorrido nos últimos dias, esta quinta-feira os professores estão em greve nos dois agrupamentos da cidade mais alta, na Escola Secundária Afonso de Albuquerque e na Escola Secundária da Sé.
Este ano já é o quarto protesto no distrito só por parte dos professores. Entre os profissionais da Escola Afonso de Albuquerque ouviam-se pedidos de «promoção na carreira, melhores condições de trabalho, salariais, de ensino e turmas mais pequenas». Para além disso, alguns professores comentaram a O INTERIOR que «a carreira de professor foi tão desvalorizada que hoje em dia os jovens já não querem ser professores. A falta destes profissionais tem-se agravado devido às políticas erráticas do Ministério da Educação ao longo dos últimos anos».
Uma das professoras do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque assume não se poder «queixar», uma vez que dentro de uns anos estará «na situação de reforma», mas afirma que «estou aqui também por solidariedade com os meus colegas».
«O Governo faz tudo para prejudicar os professores há muitos anos: desde não lhes contar o tempo de serviço; respeitar a progressão na carreira; por-nos em listas onde estamos 3 e 4 anos e onde nos passam à frente sem saber porquê», explicava uma das professoras na manifestação.