Marta Temido disse na Guarda que, nas eleições de domingo, a pergunta que se impõe é saber que Europa querem os portugueses. Para a candidata do PS, a resposta é simples: «Queremos uma Europa mais solidária e com oportunidades para todos», disse.
Na sexta-feira, depois de visitar a Olano, a sede da UEPS da GNR, as obras do Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins e de uma arruada que terminou no Jardim José de Lemos, Marta Temido realizou um comício no café-concerto do TMG, onde recordou Carolina Beatriz Ângelo, a primeira cirurgiã portuguesa e uma das primeiras mulheres a votar em Portugal, e puxou dos galões evocando a resposta do Governo de António Costa na crise da Covid-19. Marta Temido apontou depois o dedo à AD, que voltou a associar à posição do PPE de «instar» o BCE a aumentar as taxas de juro para combater a atual crise inflacionista, tendo também acusado o atual ministro das Finanças, Miranda Sarmento, de ter defendido o aumento das taxas de juro. «O lado da AD é esse», afirmou, recordando que a coligação PSD/CDS votou, no Parlamento Europeu, contra o fim dos estágios não remunerados.
Para Marta Temido, os portugueses estão «um bocadinho fartos de enganos», avisando que «a única resposta que estas pessoas da AD conhecem para responder aos problemas das crises com que nos vamos confrontando desde 2008 é austeridade, austeridade e austeridade». Pelo contrário, os Governos socialistas responderam «à austeridade com saúde, apoio ao trabalho e apoio à economia e é toda a diferença», recordou, insistindo que «não se pode andar para trás» em relação «a esta diferente forma de encarar aquilo que são os desafios conjuntos». Por isso, a cabeça de lista do PS garantiu que só «a solidariedade» é a resposta para os problemas dos europeus e dos portugueses, em particular. Nesta sessão intervieram António Monteirinho, que Marta Temido chamou de presidente da Federação da Guarda; Tiago Antunes, ex-secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares; e Pedro Marques, eurodeputado cessante e cabeça de lista do PS há cinco anos.
Muito notadas foram as ausências de Ana Mendes Godinho e de Alexandre Lote, mas tanto a atual deputada na Assembleia da República, como o presidente da Federação do PS da Guarda estavam fora do país em compromissos anteriormente assumidos.
«A única resposta que a AD conhece para responder às crises é a austeridade»
Passagem de Marta Temido, cabeça de lista do PS às europeias, pela Guarda marcada por visita às obras do Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins e por uma arruada, antes do comício no café-concerto do TMG