Na sequência do chumbo da oposição na câmara da Guarda à proposta para a constituição do Conselho de Administração (CA) da empresa intermunicipal Águas de Altitude (APAL), a concelhia do Partido Socialista da Guarda, pela voz do seu presidente, António Monteirinho, veio, em conferência de imprensa, referir que o presidente da autarquia «não pode classificar a oposição como uma força de bloqueio», quando «não aprova» as propostas que são apresentadas «sem qualquer orientação estratégica de futuro».
O dirigente socialista considera que a decisão de constituição de uma empresa desta envergadura, com impacto na vida das populações dos 4 concelhos nas próximas 5 décadas, com autonomia para realizar investimentos no setor do abastecimento de água e saneamento «merece uma atenção especial» e, por tal facto, «deveria existir um consenso alargado com a oposição».
O PS da Guarda desafia o executivo camarário a apresentar um novo CA «após discussão alargada com a oposição». O líder da concelhia do PS refere mesmo que «estamos disponíveis para discutir o perfil dos administradores, mas não estamos disponíveis para apresentar qualquer proposta nesse sentido».