Rui Ventura, invocando direito de resposta, já comentou o assunto. Em meia dúzia de parágrafos o autarca diz que o teor da notícia do JN «não corresponde à verdade e que colocam em causa a minha honra e bom nome».
Rui Ventura esclarece que «sobre as imputações que constam na peça jornalística importa clarificar que constam de um processo judicial no âmbito do qual eu nunca fui ouvido, nem tive a oportunidade de rebater os comportamentos que me são imputados» e que «o processo judicial encontra-se em fase de instrução, não havendo qualquer decisão de pronúncia».
O autarca de Pinhel considera que «importa deixar claro que nunca utilizei a viatura do município para fins pessoais, nem nunca usei o cartão de crédito do Município para pagar despesas, de alojamento ou outras, que não estejam relacionadas com as funções que exerço enquanto Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, regendo-me nos meus comportamentos pelo estrito cumprimento do regime legal em vigor».
No comunicado, sublinha ainda que também «não corresponde à verdade que eu tenha adquirido, com o cartão de crédito do Município, eletrodomésticos, tendo sido a despesa referida efetuada para a aquisição do equipamento necessário à realização de reuniões de trabalho e nomeadamente de reuniões de Câmara e Assembleia Municipal, aquando da pandemia da COVID19, nomeadamente computadores, televisores e câmaras de vídeo».
Rui Ventura também salienta não ser verdade que o mesmo cartão de crédito «tenha servido para pagar os dois anos de mensalidade da Netflix».
O autarca considera que «enquanto cidadão português» contesta «ponto por ponto todos os atos e comportamentos que me são imputados» e diz estar convicto de que «em breve conseguirei provar a inocência». A terminar, Rui Ventura conclui que a notícia vinda a público nesta altura «está profundamente ligada e motivada pelo contexto eleitoral que o país se encontra a viver, estando o meu bom nome a ser injustamente utilizado, para atingir fins partidários».