A falta de vistos do Tribunal de Contas adiou a constituição formal da Rede Nacional de Arte Rupestre, prevista para o passado dia 9, no Museu do Côa.
«A adesão formal dos municípios só poderá ser efetuada após a sua aprovação em sede de executivo e assembleia municipal, para assim receber o visto prévio do Tribunal de Contas», adiantou o presidente da Fundação Côa Parque. Bruno Navarro diz tratar-se de «um formalismo» porque os municípios fundadores já assinaram «o termo de compromisso de adesão à rede se têm participado em diversas reuniões de trabalho». Nesse sentido, «logo que os municípios consigam a obtenção do visto prévio do Tribunal de Contas avançamos de imediato para a constituição da Rede Nacional de Arte Rupestre», garantiu o responsável.
Segundo Bruno Navarro, a rede já tem estatutos e plano de viabilidade económica. A sede ficará no Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, num projeto que envolve cerca de 30 entidades, que pretendem inventariar e estudar estas formas de arte, bem como criar uma nova rota turística que vai englobar o interior do país. A Rede Nacional de Arte Rupestre envolve entidades como a Fundação Côa Parque, as câmaras municipais de Alijó, Alandroal, Arcos de Valdevez, Arganil, Arronches, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Mação, Macedo de Cavaleiros, Meda, Mirandela, Torre de Moncorvo, Montemor-o-Novo, Oliveira de Frades, Pinhel, Ponte da Barca, Reguengos de Monsaraz, Torre de Moncorvo, Valença do Minho, Vila Nova de Foz Côa e Vila Velha de Ródão.
São também parte da Rede Nacional de Arte Rupestre a Direção Regional de Cultura do Alentejo, as faculdades de Letras das universidades de Lisboa, do Porto e de Coimbra, o Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e o Instituto Politécnico de Tomar.