As Festas da Cidade de Pinhel regressaram em força este ano e sem restrições, tendo terminado no passado 25 de agosto, feriado municipal, com algumas inaugurações, nomeadamente da Biblioteca Municipal e do parque de caravanismo na cidade.
Quanto à primeira obra, Rui Ventura, presidente da autarquia, disse que este era um projeto «que ambicionava há algum tempo» porque «qualquer projeto para os autarcas é um sonho e quem não sonhar dificilmente consegue concretizar. Eu sonho muito para o território, para o meu concelho, e percebendo as dificuldades que têm os jovens que vêm estudar para Pinhel, ou quem nos visita e precisa de trabalhar, decidimos fazer esta biblioteca para proporcionar essas condições». Além disso, o objetivo da Biblioteca Municipal Luís Augusto das Neves (1891-1963), fundador do serviço e antigo bibliotecário, consistiu também na recuperação de um edifício do centro histórico «que estava abandonado e a cair e nós conseguimos reabilitar». O investimento rondou os 490 mil euros, comparticipados em 85 por cento ao abrigo de uma candidatura ao PARU – Plano de Ação de Regeneração Urbana.
Já o Parque de Caravanismo «é um espaço fundamental. Hoje, cada vez há mais autocaravanas, é um nicho de mercado que existe e para o qual queremos estar disponíveis proporcionando estas condições. Tenho mesmo a certeza que este espaço, com as suas características, vai ter muitos visitantes e utilizadores», afirmou Rui Ventura.
Situado junto ao Pavilhão Multiusos e às Piscinas Cobertas, o parque tem cerca de 10 mil metros quadrados e 20 lugares para acolher caravanas ou autocaravanas. Também foi recuperado um antigo lagar que servirá de edifício de apoio, com instalações sanitárias e espaço coberto para refeições, entre outras comodidades. A intervenção resultou de um projeto desenvolvido pelos serviços técnicos do município e o investimento rondou os 325 mil euros.
Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, presidiu às duas inaugurações e manifestou agrado com o investimento feito no concelho ao longo dos últimos anos. «Vir a Pinhel é reconhecer o trabalho de um autarca, de uma equipa, na transformação da cidade não só para quem cá vive e trabalha e agora com outros atrativos para quem a queira visitar», considerou a governante, segundo a qual a autarquia «é uma das que melhor aproveita os fundos europeus, e isto reflete visão para o território, vontade de fazer, de encontrar os meios e de executar, e aqui tem havido capacidade de executar».
Carina Fernandes