Noah, a criança de dois anos e meio que esteve desaparecida durante 36 horas em Proença-a-Velha (Idanha-a-Nova), vai ser sujeito a nova avaliação médica esta segunda-feira e permanece internado no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco.
Segundo fonte hospitalar, só deverá ter alta médica quando estiverem garantidas «as condições de saúde física, mental e social». Entretanto, a investigação criminal prossegue, com a Polícia Judiciária da Guarda a afastar, para já, a tese de crime ou negligência parental. Também a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Idanha-a-Nova está a acompanhar o caso.
Noah deu entrada na quinta-feira no hospital de Castelo Branco, onde chegou desidratado e com várias escoriações, depois de ter desaparecido de casa e percorrido 10 quilómetros. O menino chegou «consciente, lúcido e bem-disposto” ao hospital, tendo sido anunciado que ficaria internada por precaução e para estabilizar o quadro de desidratação.
De acordo com a diretora clínica da unidade albicastrense, Maria Eugénia André, Noah «está estável», com «pressões arteriais aceitáveis», tem dormido bem, come, fala com os pais e «está fora de perigo». A mãe tem passado as noites no hospital a acompanhar o filho, enquanto o pai vai visitá-lo todos os dias. Tanto a criança como os pais estão a receber acompanhamento psicológico.