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Obras na Secundária de Seia obrigam a aulas em contentores durante 22 meses

Escola Seia
Escrito por ointerior

A Câmara de Seia instalou contentores no parque desportivo para acolher os alunos da Escola Secundária da cidade e assegurar o normal funcionamento das aulas enquanto decorrem as obras de requalificação daquele estabelecimento de ensino.
A par com a requalificação, surgiu também a alteração da entrada na escola, que passou a efetuar-se pela lateral, junto ao cruzamento do posto GNR. Com esta modificação, alguns dos encarregados de educação recorreram às redes sociais para exporem as suas dúvidas em relação à paragem de autocarro que, até ao momento, apenas facilita a entrada “antiga” da escola. Confrontado com estas «inquietações» dos pais, o presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, disse a O INTERIOR que «estão previstas alterações no trânsito» e que a paragem de autocarro «vai chegar mais à frente, estando também previstas umas passadeiras mais seguras».
O edil serrano referiu ainda o comunicado emitido pelo município, onde é indicado aos estudantes «o caminho mais seguro a percorrer até à escola. Não o mais perto, por enquanto», acrescentou. Luciano Ribeiro realçou também que que esta é «uma ambição com mais de 30 anos» e em que poucos acreditavam. «Contudo, três anos após a escola passar para jurisdição da autarquia no âmbito das novas competências, fizemos o projeto, submetemos candidatura, foi formalizado o contrato de investimento, lançado o procedimento de contratação e adjudicada a obra», afirmou.
Com um prazo de execução de 22 meses, a requalificação da Secundária de Seia, adjudicada à empresa Manteivias, vai custar mais de 6,6 milhões de euros. A empreitada é integralmente financiada pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência sob a forma de incentivo não reembolsável. Os trabalhos já tiveram início e serão realizados por fases por implicar «a reabilitação profunda de todos elementos infraestruturais, estruturais e não estruturais» do complexo educativo. A intervenção vai contribuir para «melhorias gerais da arquitetura e funcionalidade dos edifícios, dos espaços de circulação e jardins, bem como a melhoria do desempenho energético, da acessibilidade e segurança», adianta o município. Recorde-se que, em janeiro do ano passado, uma aluna de 17 anos morreu nesta escola após colidir contra o vidro de uma porta.

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