Região

Nova Secretaria de Estado da Valorização do Interior vai para Castelo Branco

Escrito por Luís Martins

Castelo Branco vai acolher a nova Secretaria de Estado da Valorização do Interior, chefiada por João Paulo Catarino, até agora coordenador da Unidade de Missão para a Valorização do Interior após presidir à Câmara de Proença-a-Nova.
A decisão foi anunciada na sexta-feira pelo ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, durante um debate sobre interioridade na Assembleia da República e em resposta à deputada do partido ecologista “Os Verdes”, Heloísa Apolónia. «É mais do que uma medida simbólica, é um compromisso assumido pelo Governo em prol do reequilíbrio do território, pois todas as decisões de criação de serviços públicos têm sido no sentido de os localizar no interior do país», disse o governante, citando os laboratórios colaborativos que valorizam recursos endógenos, a sede da Agência da Gestão Integrada de Prevenção e Combate aos Fogos Rurais e a empresa pública florestal. «Poderão dizer que é pouco mas é mais do que se fez há muito tempo», afirmou Pedro Siza Vieira. A Secretaria de Estado da Valorização do Interior foi criada na recente remodelação governamental
Entretanto, o último Conselho de Ministros aprovou o Programa de Captação de Investimento para o Interior que se destina a dinamizar o investimento empresarial associado a atividades que «diversifiquem a base económica existente, que criem emprego qualificado e que concorram para gerar mais valor acrescentado», refere o comunicado final da reunião da passada quinta-feira. Na conferência de imprensa final, Pedro Siza Vieira referiu que este Decreto-Lei prevê «a criação de um comissão de promoção de investimento no interior», para assegurar que «os esforços externos e atração de investimento para Portugal possam também ter uma visibilidade maior» para estes territórios.
O ministro disse também que o Decreto-Lei integra uma componente «de simplificação de procedimentos» para os investimentos realizados no interior e que, se tiverem uma intenção «superior a 10 milhões de euros» ou se forem oriundos de investidores portugueses da diáspora, «poderão beneficiar de um acompanhamento mais estruturado e de uma simplificação de procedimentos».

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Luís Martins

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