Região

No distrito da Guarda morreram três pessoas nos incêndios de Outubro de 2017

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Escrito por Sofia Pereira

Passaram seis anos desde que 22 incêndios lavravam ao mesmo tempo em 10 concelhos do interior do país. A azáfama, o medo e a esperança de salvar os próprios bens foi marcante e, até hoje, há quem não tenha conseguido recuperar o que perdeu na noite de 15 de outubro de 2017. O vento era quase maior que as chamas – o que dificultou o trabalho dos bombeiros e aumentou a gravidade dos incêndios. No distrito da Guarda, houve três mortes – em Vide, no concelho de Seia, um casal ficou entre as chamas quando tentava defender os seus bens; a terceira vítima é uma professora do 1º ciclo do ensino básico, residente em Freixedas (Pinhel), que seguia numa viatura abalroada na A25 por outro veículo em contramão.

Este domingo, aquando das homenagens as vítimas dos incêndios de outubro de 2017, em Vouzela, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que «Portugal aprendeu com a tragédia dos incêndios florestais de 2017, quer no que respeita à prevenção, quer à capacidade de resposta». «O país mudou muito. Mudou de uma forma traumática, foi com uma tragédia, mas percebeu que tinha de mudar», acrescentou.

A região Centro foi a mais afetada pelos vários fogos que atingiram o país nos dias 15 e 16 de outubro de 2017, com um registo de 50 pessoas mortas e um rasto de destruição que se estendeu a vários concelhos. Setenta pessoas ficaram feridas e foram total ou parcialmente destruídas cerca de um milhar e meio de casas, bem como mais de 500 empresas.

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Sofia Pereira

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