Os níveis de armazenamento de água nas barragens da região continuam a baixar enquanto as previsões de ausência de precipitação nos próximos meses estão a fazer crescer a preocupação das autarquias quanto ao abastecimento às populações.
De acordo com o site Barrgens.pt, esta terça-feira o armazenamento da barragem do Caldeirão, que abastece o concelho da Guarda, estava a 70,7 por cento da sua capacidade. Nível que deverá baixar nos próximos dias dada a necessidade de lançar caudal para os açudes de Celorico da Beira e de Fornos de Algodres. Situação pior vive-se a norte do distrito, onde a barragem de Ranhados, que abastece os municípios de Mêda e Vila Nova de Foz Côa, esta a 57,9 por cento de capacidade.
Na Serra da Estrela, a barragem do Vale do Rossim (na foto), no concelho de Gouveia tem apenas 51,1 por cento da capacidade total, o nível mais baixo registado nas barragens da região. Já a barragem da Cova do Viriato, que abastece a Covilhã, estava a 75,3 por cento da capacidade de armazenamento e na Barragem da Lagoa Comprida (no concelho de Seia) o nível era cerca de 67,4 por cento da capacidade total. O site barragens.pt indica também que a barragem da Meimoa (Penamacor) estava a 61,9 por cento. Desta lista não consta informação sobre a barragem do Sabugal, mas na semana passada Vítor Proença, autarca raiano, disse a O INTERIOR que a capacidade de armazenamento era da ordem dos 60 por cento.