A Fundação Côa Parque viu aprovada uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de cerca de 750 mil euros, para promover a eficiência energética no Museu do Côa.
«É uma candidatura que começámos a executar há cerca de um mês, tendo em vista a melhoria da eficiência energética no Museu do Côa. O objetivo é tornar todo o edifício ambientalmente mais saudável e mais inteligente do ponto de vista energético», adianta a presidente da Côa Parque. Aida Carvalho acrescenta que algumas das medidas «desta intervenção de fundo» passam pela substituição do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado (, com o objetivo de criar melhores condições para os visitantes e trabalhadores do museu. O equipamento será substituído por novos sistemas AVAC e de isolamento térmico do edifício, que também vai ter um sistema de gestão centralizada, monitorização de espaços através de controlo termohigrométrico, com o objetivo de cumprir a meta de uma maior eficiência dos recursos energéticos através do recurso às energias renováveis.
«Pretende-se melhorar os níveis de conforto térmico do interior, qualidade do ar da área museológica e restantes espaços públicos e administrativos», revela Aida Carvalho. Outras das opções passa pela instalação de painéis fotovoltaicos para uma eficiência mais amiga do ambiente através das energias renováveis. «Para além da substituição do sistema de AVAC que já está obsoleto, apesar do edifício do museu ter pouco mais de 13 anos, há peças nestes equipamentos que já foram descontinuadas, sendo que era imperiosa esta intervenção», sublinhou a presidente da Fundação Côa Parque. Outra das intervenções passa pela substituição de todos os sistemas de caixilharias e vidros de portas e janelas do MC para uma melhor eficácia de climatização.
A Côa Parque prevê que a instalação dos novos sistemas de climatização esteja concluída durante o primeiro semestre de 2024.