Região

Feira do Fumeiro continua este fim de semana em Trancoso

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Escrito por Carlos Gomes

A Feira do Fumeiro dos Sabores e Artesanato do Nordeste da Beira prossegue este fim de semana em Trancoso, numa organização do município. O Pavilhão Multiusos acolhe cerca de 70 produtores de enchidos, fumados, queijos, vinhos, mel, doçaria, pão, azeite e artesanato de uma região que vai do Douro à Serra da Estrela.
O certame é «um dos grandes eventos comerciais» do concelho: «O nosso objetivo é que os expositores possam fazer bons negócios e divulguem os seus produtos, que são de grande qualidade e bom preço», disse Amílcar Salvador, autarca local, na abertura do evento na passada sexta-feira. O edil recordou que a fileira do fumeiro é «muito importante» para a economia local e realçou que a feira é o primeiro «grande evento» que o município tem programado para 2024. «Esta é das maiores que se realiza em Trancoso e que atrai muita gente de vários pontos do país, mas também de visitantes espanhóis», disse Amílcar Salvador. Para este último fim de semana está programada animação musical, a conferência subordinada ao tema “Caracterização do Olival no concelho de Trancoso”, no sábado (11h30), por Anabela Silva, docente da Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e uma caminhada solidária (domingo de manhã). Em termos musicais, o destaque vai para a atuação de Sérgio Rossi (sábado, 18 horas). No domingo o palco está reservado ao folclore.
Vindo de Figueira de Castelo Rodrigo, Norberto Torres comercializa produtos à base de amêndoa e vem a Trancoso «há bastantes anos». «É uma feira jeitosa, que divulga bastante os nossos produtos. Tem sido uma participação positiva, mas atualmente a tendência é de baixa das vendas porque o pessoal está um bocado retraído nas compras», disse o empresário a O INTERIOR. Presença assídua é também a dos Talhos e Salsicharia Madeira, de Vila Franca das Naves (Trancoso). Sónia Madeira destaca a importância do certame na promoção do fumeiro que produzem, mas chama a atenção para o facto de «as pessoas estarem a ficar cansadas porque a feira está a perder um bocadinho o interesse». Apesar disso, a responsável adianta que «tudo tem saída, sobretudo a chouriça normal de primeira, a nossa alheira de carnes brancas, o paio e a bexiga, que se vende muito nesta altura».

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Carlos Gomes

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