Vinte e um formandos vão aprender a fazer queijos DOP (Denominação de Origem Protegida) na Escola de Queijeiros, que abriu oficialmente na segunda-feira em Castelo Branco.
Trata-se de uma iniciativa pioneira que está integrada no Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, Cofinanciada pelo Centro 2020. A sessão de abertura decorreu na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que vai coordenar, com o Politécnico de Viseu, a formação dos futuros produtores de queijos. As aulas serão ministradas pelas respetivas Escolas Superiores Agrárias.
A Escola de Queijeiros recebeu 58 candidaturas, para um total de 20 vagas disponíveis, o que levou à matrícula de um total de 21 formandos: 11 pertencentes à DOP da Beira Baixa, 7 à DOP da Serra da Estrela e 3 à DOP do Rabaçal. Presente na sessão, Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Social, elogiou o trabalho «em rede» num projeto que considerou ser «um dos melhores exemplos de coesão».
Para Cláudia Domingues Soares (na foto), presidente da Inovcluster, esta atividade «claramente permite dar visibilidade e notoriedade à produção de queijos com DOP, atrai empreendedores e possibilita competências a quem pretende exercer a atividade de forma profissional e rentável». De resto, a responsável declarou ser necessário «começar a pensar no futuro» para dar continuidade a esta iniciativa.