Região

Dez concelhos do distrito da Guarda com risco máximo de incêndio

Escrito por Luís Martins

Os concelhos de Seia, Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Figueira de Castelo Rodrigo, Meda e Vila Nova de Foz Coa e Pinhel apresentam esta terça-feira risco máximo de incêndio. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), também a Covilhã está com este nível de alerta.

Ao todo, há 35 municípios dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Viseu, Santarém e Bragança com risco máximo de incêndio. O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental, com exceção de Viana do Castelo e Porto, em risco muito elevado e elevado de incêndio.

De acordo com o instituto, o risco de incêndio vai continuar máximo, muito elevado e elevado pelo menos até ao fim de semana em vários distritos de Portugal continental. Este risco de incêndio tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo o elevado o terceiro nível mais grave. Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para o agravamento do risco de incêndio até sexta-feira para valores «muito elevados a máximos» em todo o território, com o aumento da temperatura e a diminuição da humidade.

Num «aviso à população», a ANEPC alerta para a subida das temperaturas, que vão variar entre os 30 e 35 graus, podendo atingir valores superiores no interior, bem como para a diminuição do valor da humidade relativa entre 20 e 30 por cento. Durante a noite prevê-se que não se registarão valores superiores a 50 por cento, inclusivamente no litoral.

Por causa destas condições meteorológicas, a ANEPC recorda que durante o período crítico de incêndios, entre 1 de julho e 30 de setembro, é proibido fazer queimadas extensivas ou queima de amontoados sem autorização, não é permitido utilizar fogareiros e grelhadores nas zonas críticas do espaço rural, nem fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais.

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Luís Martins

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