A Infraestruturas de Portugal (IP) justifica que o corte de árvores de grande porte que bordejavam a Estrada Nacional (EN) 226, entre os quilómetros 71 e 83 – entre Rio de Mel e Trancoso –, naquele concelho, é uma «intervenção de conservação corrente».
O caso tinha sido denunciado na semana passada por Telma Rebelo a O INTERIOR, que solicitou à IP o parecer técnico que fundamentava o abate dessas «árvores centenárias e saudáveis». Na sua opinião, eram exemplares que contam «a história de uma população e constituem um património paisagístico que deve ser salvaguardado. Estou diante de um atentado ao património e memória de muitos que nasceram, vivem e simplesmente passam por este território». Na resposta, a empresa disse tratar-se de «uma intervenção de conservação corrente que decorre no âmbito dos trabalhos de tratamento e limpeza das faixas de gestão de combustível e em conformidade com a legislação em vigor». A IP acrescentou que as árvores em causa foram «identificadas pelos técnicos como representando elevado risco para a via pública».
“Elevado risco para a vida publica”… Mais terra para os olhos de quem passa ali todos os dias e que verifica que 90% das árvores marcadas para corte são as que apresentam ser as mais saudáveis,sadias, troncos mais direitos,etc…. talvez o risco seja arranjar mais dinheiro para aumento de ordenados dos tais tais técnicos especialistas….