O Centro Interpretativo da Batalha de Castelo Rodrigo vai ser inaugurado esta quinta-feira, dia do feriado municipal de Figueira de Castelo Rodrigo.
O espaço que evoca a batalha travada a 7 de julho de 1664 nos campos da Salgadela por portugueses e espanhóis, na Guerra da Restauração, vai ser «mais um polo de atração turística, uma mais-valia, para o concelho, para não ser só a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo, o Alto da Serra da Marofa, o Douro, o Côa e o Águeda», disse o presidente do município a O INTERIOR. Segundo Carlos Condesso, o centro vai «recriar e contar toda a história desta batalha» com recurso às novas tecnologias, mas também à exposição de peças e armaria de 1664 e às notícias do jornal “Mercúrio”. «É um espaço muito intuitivo, com áudio-guias em várias línguas. Temos lanças e canhões, o último dos quais foi cedido pelo Exército português, enquanto uma familiar de Pedro Jacques de Magalhães cedeu ao município um quadro do general e mais espólio que tem na sua posse. O centro já está bem equipado em termos de material histórico e vai retratar com verdade e clareza o que se passou naquele dia», considera o autarca.
Localizado no centro da vila, o equipamento abre ao público, pelas 10h15, na presença da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira. A adaptação do edifício para o efeito envolveu um investimento na ordem dos 700 mil euros, comparticipados em 85 por cento pelo programa Centro 2020. A autarquia conseguiu ainda uma comparticipação de 70 por cento do programa “Valorizar”, do Turismo de Portugal, para a aquisição de equipamentos multimédia e conteúdos, orçada em 202 mil euros. A cerimónia integra as comemorações do feriado municipal, que culminará com a recriação da batalha, pelas 18 horas, em Mata de Lobos.