Em pouco mais de um ano, o município de Figueira de Castelo Rodrigo já atribuiu um apoio à natalidade a 32 famílias, num total de 36 mil euros.
Os casais com o primeiro filho têm direito a 1.000 euros e a partir da segunda criança o apoio sobe para 1.250 euros. Carlos Condesso, presidente da autarquia figueirense, considera que «nesta altura é muito importante atribuir este apoio porque é uma forma de ajudar os pais nesta fase de incertezas e em que as famílias estão sobrecarregadas devido à inflação». O autarca acrescenta que o apoio «não vai resolver o problema demográfico do país», nem dos «territórios de baixa densidade», aos quais pertence Figueira de Castelo Rodrigo, «mas é um contributo para as primeiras despesas» das famílias que residem no concelho. Dado o sucesso da medida, Carlos Condesso garante este apoio à natalidade «é para continuar».
Entretanto, o município aprovou abdicar a favor dos munícipes da participação variável do IRS cobrado no município a que tinha direito (5 por cento), cuja taxa decidiu fixar em 0 por cento em 2023. O executivo também colocou em 0 por cento a taxa de derrama para as empresas que não tenham ultrapassado os 150 mil euros em volume de negócios no ano anterior e de 1,5 por cento para os negócios que ultrapassem esse valor. Já o IMI será de 0,3 por cento, a taxa mínima, para todos os prédios urbanos, vigorando ainda uma dedução fixa consoante o número de dependentes do agregado familiar, nomeadamente 20 euros para um filho, 40 euros para dois e 70 euros para três ou mais dependentes.
Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo atribuiu 36 mil euros de apoios à natalidade
