O executivo da Câmara de Almeida aprovou aprovou, por unanimidade, o orçamento municipal para 2019, no valor de 14,8 milhões de euros.
Com um aumento de 1,9 milhões de euros relativamente a a 2018 o presidente do município, espera consolidar projetos e atividades considerados «mais relevantes para o desenvolvimento sustentado» do território. O documento projeta três linhas consideradas essenciais: apostar no património cultural, no património natural e na requalificação dos espaços de serviços e industriais do concelho.
Na nota introdutória do orçamento, António Machado destaca, ao nível do património cultural, «a implementação de projetos de requalificação das zonas históricas, nomeadamente de Almeida, com a candidatura das Fortalezas Abaluartadas da Raia». O município pretende também, entre outros projetos, elaborar o plano de estudo e caracterização da biodiversidade e qualidade da água e da utilização dos recursos hidrológicos do concelho. A requalificação do Parque TIR de Vilar Formoso e a ligação à autoestrada A25 são também preocupações da Câmara Municipal de Almeida.
O autarca destaca ainda medidas para políticas «de pendor humanista, de promoção de igualdade e de melhoria da qualidade de vida, reforçando uma coesão territorial equilibrada, harmoniosa e policêntrica, investindo em saneamento [básico] e numa rede de transportes com a implementação do projeto ‘Almeida Sim’, melhorando a mobilidade». No próximo ano o município também espera dar passos em relação ao projeto de reabilitação das antigas instalações da Guarda Fiscal e da Alfândega para instalar a GNR, no âmbito de um compromisso a protocolar com a Secretaria de Estado da Administração Interna. «Os documentos apresentados garantirão sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazo e, de igual modo, funcionarão como propulsores da atividade económica e da prosperidade individual», remata António Machado.
O orçamento será apresentado na próxima reunião da Assembleia Municipal, agendada para o dia 30.